LUANA BONFANTE, DE FLORIANÓPOLIS (SC) |
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Assembleia da educação![]() |
• Na quinta-feira, 09/06, aconteceu a maior Assembléia da história do magistério em Santa Catarina. 15 mil pessoas lotaram a Passarela do Samba Nego Quirido, em Florianópolis. Foram 231 ônibus de todas as regiões do estado, e o sentimento que reinou entre os presentes era de unidade, que se comprovou pela votação unânime de continuidade da greve.
Os professores, que até agora não receberam nenhuma proposta à altura das mobilizações e das lutas que vêm travando, com uma demonstração da mais pura democracia operária, decidiram que o comando de greve deveria apresentar uma contra-proposta ao governo. Nela está contida a exigência de que o piso seja aplicado no vencimento e na carreira sem que se perca a regência de classe que o governo quer tirar dos professores.O governador Raimundo Colombo (PSD) insiste em dizer que não há dinheiro, que o piso estoura o orçamento, e chegou ao cúmulo de sugerir que as reivindicações dos trabalhadores em educação eram uma extorsão do estado. Porém, quando colocam isso, esquecem de dizer que em Santa Catarina o dinheiro do FUNDEB é distribuído entre a Assembléia Legislativa, o Tribunal de Justiça, o Ministério Público e o Tribunal de Contas, poderes que não têm responsabilidade direta pela educação fundamental e média. Além disso, dos 25% da arrecadação que devem ser investidos na educação, apenas 22% são repassados, ou seja, 3% a menos do que o previsto. Os professores sabem que há dinheiro. O que não há é prioridade com a educação. Em algumas regionais do interior, houve um ensaio da CUT em propor a retirada da greve, porém a categoria não permitiu que isso acontecesse e impôs através da democracia que não fossem aceitas as migalhas oferecidas pelo governador até agora.
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